A estória que hoje vos trago aconteceu ontem, 3a feira 25 de Setembro e dela fazem parte 4 peixes da mesma espécie (Crossocheilus siamensis) e um casal de uma outra espécie (Australoheros facetus).
Poderia começar por um simples "era uma vez...", que desta vez se torna muito complexo, já que esta vez foi uma vez um pouco sinistra para quem não se apercebe ao inicio do que realmente sucedeu.
Então o cenário quando chego à sala é o seguinte:
Um sofá sem almofadas que à partida eu associo a um ataque de raiva da minha cadela por eu me ter deixado dormir até mais tarde e ter descuidado da ida dela à rua. Subitamente, após um ralhete à dita cuja, piso algo estranho... era um peixe dos da foto à esquerda... Deitei-o na sanita, e meio surpreso, olho para o aquário ao que verifico que a tampa estava um pouco aberta, pelo que tive que empregar a palavra "merda" logo pela manhã. Apressado para ir para as aulas, espreitei o aquário e não vislumbrei qualquer um dos outros três peixes da mesma espécie que restavam, mas como também não procurei muito por entre as plantas, achei que estariam escondidos.
Já estava eu na faculdade e recebo uma mensagem da minha rica irmã(a mais velha), que me perguntava se era normal estar um peixe a dormir no tapete, e se era para o deixar estar... O que é certo é que ela o deixou lá porque não lhe conseguiu pegar. A minha primeira reacção foi desatar a rir-me no meio de uma aula.
Ao regressar a casa, apanhei o defunto e reparei que de facto nenhum dos peixes daquela espécie estava no aquário... Intrigado, resolvi procura-los. Obviamente que o primeiro sitio a procurar foi num perímetro de 2metros em redor do aquário, zona em que estavam os outros dois. Nunca me passou pela cabeça que os meus peixinhos tivessem andado 4metros a rastejar pelo chão da minha casa e se tivesses escondido por baixo do sofá, onde estavam bem sequinhos e de onde a minha cadela tinha retirado todas as almofadas, não por uma raiva infundada, mas sim porque se deparou com quatro peixes a rastejar pelo chão da casa...
O casal da outra espécie só entra na estória, porque como andam em rituais de acasalamento, tornaram-se agressivos e correram com toda uma geração de comedores de algas que parecem sardinhas, do meu aquário.
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